Falta de memória

Esquecendo com frequência?

O que pode estar por trás.

Esquecimentos são comuns no dia a dia, mas quando se tornam frequentes ou acima do esperado para a idade, podem sinalizar desequilíbrios que merecem investigação.

Na medicina integrativa, avaliamos múltiplos fatores: qualidade do sono, déficits nutricionais, alterações hormonais, estresse crônico, disfunção mitocondrial e inflamação sistêmica.

Muitas dessas causas são tratáveis — e com o olhar certo, a memória pode ser recuperada.

 

Falta de memória

Quando investigar

Se há prejuízo funcional, progressão dos esquecimentos ou sinais de confusão, ansiedade ou insônia

Impacto na saúde

Afeta trabalho, estudos, segurança e autonomia.

Principais sinais

Esquecer compromissos, dificuldade de reter informações novas, lapsos frequentes.

Principais mecanismos

  • Privação de sono ou apneia → prejudicam a consolidação da memória;
  • Déficits nutricionais (B12, folato, vitamina D, magnésio, zinco) → essenciais para função neurológica;
  • Alterações hormonais (tireoide, menopausa/andropausa, cortisol) → impactam cognição e energia;
  • Inflamação crônica e resistência insulínica → reduzem a clareza mental e aceleram envelhecimento cerebral;
  • Disfunção mitocondrial → prejudica produção de energia neuronal;
  • Estresse crônico → excesso de cortisol afeta o hipocampo, área central da memória.

Intervenções possíveis

  • Correção de déficits nutricionais com suplementação direcionada;
  • Otimização do sono com higiene do sono, fitoterápicos e melatonina quando indicado;
  • Treino cognitivo (atividades mentais, leitura, aprendizado contínuo);
  • Atividade física aeróbica e de força para oxigenação cerebral;
  • Alimentação anti-inflamatória e rica em ômega-3;
  • Gerenciamento de estresse com técnicas de respiração, meditação e equilíbrio do eixo cortisol.

Paciente mulher com lapsos de memória

Estudo de caso

Paciente de 48 anos, em climatério, procurou o consultório com queixas de insônia persistente, lapsos de memória e dificuldade de concentração, além de irritabilidade no final do dia.

 Na investigação, os exames mostraram baixa de progesterona, hormônio fundamental não apenas para o equilíbrio do ciclo, mas também para a qualidade do sono e a saúde cognitiva.

O plano integrativo incluiu:

  • Reposição individualizada de progesterona bioidêntica;
  • Higiene do sono (rotina noturna, redução de telas, fitoterápicos ansiolíticos leves);
  • Suporte nutricional e mitocondrial com magnésio, vitaminas do complexo B e ômega-3;
  • Estratégias de manejo de estresse (respiração e meditação guiada).

Resultado:

Em 8 semanas, a paciente relatou melhora significativa na qualidade do sono, redução da ansiedade e recuperação da clareza mental, retomando suas atividades com mais disposição e segurança.

Como é feita a avaliação?

1

Anamnese detalhada: sono, rotina, estresse, alimentação, histórico de medicamentos.

2

Triagem cognitiva e observação clínica.

3

Exames laboratoriais personalizados: B12, folato, vitamina D, TSH, cortisol, progesterona, glicemia, marcadores inflamatórios.

4

Avaliação de hábitos de vida (sono, alimentação, exposição à tela, atividade física).

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